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  • Estive Galhardi
  • 15 de set. de 2024
  • 1 min de leitura

Afoito e eufórico, entra alegre e sorridente no banheiro, dando uma pausa na loucura da festa que havia.

Apoiando se na pia, desprevenido se vê. Ao olhar o olho que não o via, em brando ébrio, o reconheceu.

Mesmo sabendo que aquele órgão lhe pertencia, de alguma forma, o olhava como se não fosse seu. Mas de fato, ele o era.

Um olho via, o outro não.

O que o via se portava, de certa forma, com arrogância. Afinal, era ele o responsável pela visão. O outro, estava ali fazendo papel de tolo, apenas existindo, apenas ocupando espaço no rosto.

Quem não se enxerga, faz papel de tolo. Acho que vem daí, uma famosa expressão…

Pode parecer rude.

Não é.

É sobre mim.

Como me vejo.

Melhor, como me enxergo.

Pela metade.

Observando ao longo dos anos, percebo que tolice maior não é a do olho que não se vê, mas sim, a do olho que não se enxerga.

Bem, e isso posso falar com conhecimento de causa. Enxergo melhor do que vejo.

Inclusive você.

O olho que não vê enxerga melhor, até aquilo que, conscientemente, incapazes, todos tentam esconder.

 
 
 
  • Estive Galhardi
  • 15 de set. de 2024
  • 1 min de leitura

Finalizado, numa das vezes em que achei que houvesse, venho preencher o espaço previamente reservado, mais para que eu pudesse escrever o epílogo, do que de fato fazer com que este signifique coisa alguma.

Não conto no sentido de categoria que é qualquer outra coisa que não conto.

É…

E fica pior.

AVISO:

Depois de tudo, em mim se manifesta, fora de hora e inconveniente, absoluta compreensão de que, talvez, eu seja incompreensível. Isso, é claro, na presunção de presumir a percepção de todas as pessoas pensantes do planeta; mas também, se compreensão não é definição, acho que não devo me preocupar, já que é indefinida, então, não sou incompreensível, me encontro, tão-somente, neste estado, assim como este parágrafo.

Por hora, até o fechamento deste livro, concluo que: sou didático; hermético; simples e direto.

Ah, sim, sobre o aviso já vou avisando… necessário empenho, intenção, dedicação, força de vontade e, fundamentalmente, disponibilidade. Sugiro, também, certa bondade; comigo e com você. Imagino que eu possa te provocar o oposto.

Não conto com nada.

Nem com isso.

Sugiro: não leia!

 
 
 
  • Sônia Lúcia Teixeira de Albuquerque
  • 15 de set. de 2024
  • 1 min de leitura

No geral, está mais para um livrinho de passatempos; um almanaque saturado de joguinhos manjados.

Valendo-se dos infalíveis clássicos das clássicas revistinhas de banca de revista, a publicação, conta com incontáveis exercícios problemáticos aliados à armadilhas constrangedoramente equivocadas que vão exigir do leitor dedicação acadêmica e boa vontade para, ainda assim, sair pior do que entrou.

Palavras-cruzadas; caça-palavras; criptograma; jogo dos 7 erros e outros tantos inventados. Além deles, ocupam, também, as páginas deste exemplar coluninhas de esoterismo; religião; filosofia; política, etc. Só sabe do que se trata, quando às vezes, o próprio assunto é o título.

Por fim, me encerro, valendo-me do falível em sua indefinição; não sei se a obra encaixa em algum gênero literário, se se trata de literatura ou, se não tive acesso ao seu diário, que, sem dúvida alguma, o único lugar que se encaixa é numa gaveta do autor.

Pela experiência, pode valer a pena experimentar.

A escolha perfeita na falta de outras.


Sônia Lúcia Teixeira de Albuquerque

Jornalista e Crítica literária

A Tribuna Literal

 
 
 
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